segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Falar amor



 Acordei.

Que horas são?
Quero perguntar a alguém... Ah, minha memória... Pois é, eu sou desmemoriado e gosto muito de ficar aqui neste banco ele me dá sensações boas, não sei por que, mas são sensações que não dão pra explicar, são muito rápidas, se eu for falar eu perco a oportunidade de sentir a sensação deste momento, algumas pessoas cuidam de mim e eles falam aí que são famílias. Não sei, só sei que não quero nada com esse mundo aí fora. Este meu corpo foi mal estruturado, guarda muito medo e eu estou aqui me debatendo com esse medo... Medo de que?
De quem?
Ah, eu não me lembro... Pra que lembrar?
Tudo é um horror mesmo!
Eu não gosto mais de nada deste mundo, perdi tudo por que quis, entreguei a este mundo que é só meu. Mas o que faço para ser feliz?
Não sou feliz ainda no meu mundo, por estar preso a alguma coisa... O que seria?...
E acordei num mundo estranho onde às pessoas passam...  Passam... Sempre com o peso do medo, sendo exatamente o que não querem ser e de forma artificial, cheias de ilusões, segredos, fantasias, prazeres, angústias... E essa soma toda forma isso aqui. Este corpo aqui mesmo, ele é formado assim conforme eu me considero, e essa consideração vem diretamente da soma de tudo que guardamos com o ego bem afinado.
Estar do lado de cá é outro sentido.
Imagina o mundo que está à sua frente e dá um passinho pra trás... Saí um pouco disso tudo aí... Quando saímos automaticamente entramos em um universo bem mais amplo e cheio de possibilidades.
Acabou-se o medo... Todas as pessoas e coisas à nossa volta são reflexos do nosso eu mais profundo. É o eu que quer que o nosso ego se dissolva passando por aquelas provas. E aí temos livre arbítrio em nos redimir e ceder ao que está acontecendo conforme tem que acontecer... Ou não, às vezes achamos que é bobagem e deixamo-nos levar pelos apegos e hábitos viciosos, e aí... Pegue sofrer muita dor, e muitos sofrimentos!
Nós viemos aqui somente para amar e servir. Muitas vezes amamos sem servir, mas na maioria das vezes servimos sem sentir o amor devido. Servir neste sentido é os nossos atos praticados no dia-dia. Tudo que fazemos, por menor que seja, estamos oferecendo ao nosso mundo e conforme vamos vendo, vamos criando uma nova emoção no sentido contínuo. Portanto vamos estar sempre atentos aos sentimentos pelo que vemos pelo que ouvimos e até mesmo pelos sentimentos que sentimos tudo isso gera um monte de programações que criam imagens que vão se concretizando imediatamente à nossa frente, conforme a nossa mente material.
Isso tudo é o que acreditamos. Então, a função de ajudar é sempre construir o nosso próprio castelo. É muito importante ver o momento presente e não se prender a nada, pois tudo é somente um desfile de provocadores sentimentos, e se não nos importamos nada nos atingirá. A segurança está a nos servir sempre no bem, por que assim estaremos nos dando amor puro, o amor do coração...



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