sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COLAR

Eu entrei num mundo que é só meu, visto somente por mim. A minha pessoa carregada de coisas que doem e que alegram, vamos nos transformar na dor de existir sempre feliz pra aguar a planta de poder e de estudo. Estou meio a grandes passagens em relação a minha vida material, por que as coisas são assim? Por que não contribuem mesmo? Ora, só o que fiz até agora neste exato momento foi trabalhar, trabalhar e trabalhar, pra viver feliz e sempre estar ao lado da verdade, embora mais aprendendo do que trabalhando, mas com muita vontade de viver e ser feliz do meu jeito, do meu estado, quero sempre viver assim, pois me pareceu muito mais sincero neste meu existir, pois a minha forma de ser e de me apresentar está estudando as coisas que dizem somente pra estudar e aprender a ver um trabalho com a argila, a massinha, o biscuit, a massa de modelar, reciclados, cimento, tintas, e outros materiais que podem se misturar e endurecer. É o estudo da cola.
O espetáculo que acontece na união das coisas, como se transformam para ser o que é. A cola está o tempo todo presente, cola, quente, fria, permanente, viscosa, grossa, fina, concentrada. Dura, muito dura, para sempre, nunca solta, super cola, todas colam e resinam em seu melhor estado e formato, o brilho da cola que descobri agora é muito melhor de se trabalhar e dá a consistência precisa. Penso em modelar roupas, no sentido de fazer a escultura ser viva no movimento do tecido, do vento que passa por aquele exato momento.
Estou começando um novo projeto, mas dessa vez vou trabalhar mais calmamente pois não sei o que fazer ainda, pois me entreguei ao novo e ao agora. Vou ficar apenas colando peças, escrevendo, fazendo teatro, apresentando o livro... Pois me querem mesmo fazendo isso!... Estou abandonado aparentemente pela simples idéia de eu ser assim, eu mesmo, parte de alguém que é parte de mim, e assim vamos nos enroscando e nos entendendo nas melhores formas de ser e de buscar meios pra sempre estar no agora.
Preciso ser mais digno pra mim mesmo agora, preciso me orientar melhor nesta vida, neste meu viver, vou apresentar as minhas formas e procurar mostrar o meu trabalho e assim viver um pouco mais tranqüilo no mundo. Pois é uma barra, viver, ser artista principalmente. Nossa Mãe! O que fiz, pra estar pagando por isso? Ou não fiz? Ou isso tem que acontecer mesmo para o meu amadurecer?Não sei, acho melhor fazer o que tem que ser feito e esperar, pois o momento vai chegar, a glória vai chegar. Você vai poder estar em vários lugares e ao mesmo tempo vai poder conhecer as suas várias possibilidades existenciais.
É preciso estar sempre ligado na passagem das coisas e benefícios adquiridos nessa jornada, neste caminho. É muito bom passar pelo que passou e pelo que passa assim pode ver e aprender que a situação de quem vive assim, pode não parecer, mas é por que ela mesma quer viver assim, ora, embora sempre consciente de seguir simplesmente o bom e o melhor das coisas, eu estou aqui onde estou, por que escolhi viver assim, nesta melhor e mais boa forma de ser.
Quero apresentar o meu melhor e encontrar pessoas lindas e cheias de amor pra dar e encontrar belezas unicamente nossas, exclusividades. Vontade de deixar-me feliz. Vou encontrar o meu amor, meio oportunista a princípio, mas lindo internamente principalmente, por fora ela é a coisa mais gostosa, que me satisfaz completamente e me deixa sempre e completamente apaixonado. Estou muito feliz por estar firme assim comigo mesmo, em mim, pois ninguém vai me substituir, nem nunca vou substituir ninguém, nunca, todos nós temos os nossos espaços.
Meu amor, minha vida, quero te amar de todas as formas, pois estás completando a minha forma mais interessante de viver. Quero aprender a me dar o melhor pra ti e te ajudar em tudo que precisares e não me deixes cair, nunca, me ajuda e trabalha comigo, vamos educar nossa vida junto aos nossos filhos.
Vamos colar os nossos corações?
Fazer um colar deles?
Vem, estou te esperando sempre de braços abertos para desevolver um colar de amores.
Beijo mil.
Te amo.     

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